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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 28(7): 380-387, jul. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-445976

RESUMO

OBJETIVO: avaliar as causas de todas as mortes maternas ocorridas no período de 1927 a 2001 entre 164.161 pacientes, internadas no Serviço de Obstetrícia da Universidade Federal de Juiz de Fora. MG. MÉTODOS: estudo retrospectivo das 144 mortes maternas que ocorreram na maternidade em 75 anos, com um total de 131.048 nascidos vivos, utilizando todos os prontuários de pacientes, avaliados pela história clínica e dados da certidão de óbito (não foram realizadas necropsias). Foram registrados a idade, paridade, tempo de gestação, complicações, momento e causas de morte, estabelecendo-se o índice de mortalidade materna (IMM) hospitalar por cem mil nascidos vivos. Análise estatística pelo teste do chi2 e pela técnica de amortecimento exponencial (alfa =0,05). RESULTADOS: de 1927 a 1941 o IMM foi de 1544, entre 1942 e 1956 houve redução para 314 (p<0,001) e de 1957 a 1971 decresceu para 76,4 por cem mil nascidos vivos (p<0,001). No entanto, desde 1972 tem se mantido estável (IMM=46 nos últimos 15 anos, p=0,139). As mortes maternas mais freqüentes ocorreram entre 15 e 39 anos, em nulíparas com gestação a termo, e no puerpério imediato (53 por cento). Causas obstétricas diretas foram responsáveis por 79,3 por cento dos casos e indiretas em 20,7 por cento. Analisando as causas de mortes, verificou-se que no primeiro período as causas obstétricas diretas mais freqüentes em ordem decrescente, foram a infecção puerperal, eclampsia e ruptura uterina intraparto; no segundo período, foram a hemorragia pré-parto e eclampsia, e entre 1977 e 2001, as hemorragias, abortos e pré-eclampsia. A análise dos últimos 15 anos mostrou que não houve morte por pré-eclampsia/eclampsia nem infecção puerperal e as principais causas foram hemorragia periparto, aborto e obstétricas indiretas. Relacionando a mortalidade materna por tipo de parto pelo risco relativo associado à cesárea e/ou parto vaginal, verificou-se que, quando a cesárea é indicação inevitável, o risco...


PURPOSE: to evaluate all maternal deaths that occurred between 1927 and 2001, among 164,161 patients admitted to the Maternidade Therezinha de Jesus, the obstetrical service of the "Universidade Federal de Juiz de Fora", Brazil. METHODS: a retrospective study of 144 maternal deaths that occurred in the maternity hospital in 75 years, with 131,048 live births in the same period of time, analyzing all patients's records regarding their clinical history and data from death certificates. Autopsies were not performed. Data obtained were age, parity, gestation length, complications, moment, and causes of death. The index of maternal mortality (IMM) period 100 thousand live births was utilized. For statistical analysis the chi2 test and the exponential smoothing technique were used (alpha=0.05). RESULTS: IMM decreased from 1544 in the period 1927-1941 to 314 (p<0.001) between 1942 and 1956 and from 1957 to 1971 it was reduced to 76.4 per 100 thousand live births (p<0.001). Nevertheless, since 1972 there was no further significant improvement (IMM=46 in the last 15 years, p=0.139). Maternal mortality was more frequent in the 15 to 39 years age group, in nulliparous patients with term pregnancies and mostly in the immediate postpartum period (53 percent). Direct obstetric causes occurred in 79.3 percent and indirect causes in 20.7 percent of the cases. Analyzing the evolution of the causes of death, it was found that in the first period of time the most frequent direct obstetric causes in descending order were puerperal infection, eclampsia and uterine rupture, while in the second period they were prepartum hemorrhage and eclampsia, and from 1977 to 2001 hemorrhage, abortion and preeclampsia. Analysis of the past 15 years showed the absence of maternal deaths by either preeclampsia or puerperal infection and the main causes were peripartum hemorrhage, abortion and indirect obstetrical causes. Relating maternal mortality to the type of delivery...


Assuntos
Gravidez , Humanos , Feminino , Aborto , Eclampsia/mortalidade , Hemorragia/mortalidade , Infecção Puerperal/mortalidade , Mortalidade Materna , Pré-Eclâmpsia/mortalidade , Estudos Retrospectivos , Maternidades , Hospitais de Ensino
3.
Bol. Centro Biol. Reprod ; 21: 45-58, 2002.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521722

RESUMO

Com o objetivo de avaliar alguns aspectos socioeconômicos e sexuais das gestantes adolescentes de um serviço de pré-natal de referência, procurando ampliar o conhecimento desta problemática e, consequentemente, melhorar a qualidade do atendimento a esta populaçâo, em nossa cidade, procedeu-se ao estudo epidemiológico de 203 gestantes atendidas no Serviço de pré-natal de Adolescentes da Universidade Federal de Juiz de Fora, no período de 02/01/2001 á 02/01/2002. Abordaram-se: idade, repetência escolar, idade no primeiro coito, uso de contracepção e método utilizado, renda familiar, existência de água canalizada e rede de esgoto no domicílio. Para comparação, as adolescentes foram divididas em grupos por faixa etária (12 a 15 anos e 16 a 19 anos). A média de idade foi de 16,9+ 1,3 anos, sendo que 69% apresentaram repetência escolar com média de repetências de 1,8 + 0,9. A média de idade de início da atividade sexual foi de 15 + 1,3 anos, com 66,8%tendo utilizado método contraceptivo. A renda familiar média foi de 3,6 + 2,5 salários mínimos. Conclusão: A maioria das gestantes apresentava entre 17 e 18 anos, com início de atividade sexual precoce, altos índices de repetência escolar e baixo poder aquisitivo. Apesar de 66,8% terem utilizado m étodos contraceptivos, fica notória a falta de informação das gestantes quanto á forma correta de utilização destes. É de fundamental importância que programas de conscientização de pais e adolescentes sejam implantados, para a revisão desta tendência do aumento do índice de gestação na adolescência.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adolescente , Adolescente , Gestantes , Fatores Socioeconômicos
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